Análise de DRE de Franquia: Entendendo os Principais Pontos Financeiros para Decidir

Uma das coisas mais importantes que você precisa saber quando está empreendendo em uma franquia, principalmente que comercializa mercadorias como franquias de alimentação é quanto você gasta para realizar uma venda. Isso mesmo! Já imaginou você faturando R$100 mil, R$180 mil, R$ 200 mil por mês, mas sempre fica com a sensação de que não tem dinheiro em caixa quando precisa. Não sabe para onde o dinheiro vai e não entende como pode ter vendas e faturamento e não sobrar dinheiro no final do mês.

Isso pode ser um sinal de que há problemas no seu CMV! Ou talvez o seu dinheiro esteja parado no estoque de forma desnecessária. Ou aquela programa de fidelidade está comendo o seu lucro.
Há vários indicadores importantes na DRE que mostram para o empreendedor o que de fato está acontecendo no dia a dia do negócio que

A seguir, vamos explorar a análise de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) de franquia, revelando os segredos financeiros fundamentais para que você se sinta cada vez mais seguro para empreender.

 

O que é a DRE de Franquia?

Uma DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) de franquia é um relatório financeiro que apresenta o desempenho econômico da franquia em um determinado período de tempo. Essa demonstração é essencial para a análise da rentabilidade e eficiência operacional do negócio. A DRE é também conhecida como “Demonstração de Resultado” ou “Demonstração de Lucros e Perdas” (DLP).

A DRE de franquia incluirá receitas, custos, despesas e lucro líquido durante um período específico, geralmente anual ou trimestral.

 

Receita de Vendas: A chave para o crescimento sustentável

Na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) de uma franquia, a “Receita de Vendas” é o valor total obtido com as vendas de produtos ou serviços realizados pela franquia durante um determinado período de tempo, geralmente anual ou trimestral. Essa receita representa a principal fonte de entrada de dinheiro para o negócio.

A “Receita de Vendas” é um indicador fundamental para avaliar o desempenho comercial da franquia e medir sua capacidade de gerar receitas por meio da venda de seus produtos ou serviços aos clientes. É importante destacar que a receita de vendas não leva em conta os custos ou despesas associadas à operação, refletindo apenas a parte do faturamento resultante das atividades comerciais.

No contexto de uma franquia, a receita de vendas pode ser proveniente da venda de produtos específicos, serviços prestados aos clientes ou até mesmo de taxas cobradas dos franqueados pela utilização da marca e do suporte fornecido pela franqueadora.

A “Receita de Vendas” é a primeira linha da DRE, sendo o ponto de partida para o cálculo de outros itens, como o “Custo dos Produtos Vendidos” ou “Custo dos Serviços Prestados” (caso aplicável), as “Despesas Operacionais” e, por fim, o “Lucro Líquido” obtido pela franquia após deduzir todos os custos e despesas.

Monitorar a evolução da receita de vendas ao longo do tempo é fundamental para a tomada de decisões estratégicas, permitindo à franquia avaliar seu crescimento, eficiência e competitividade no mercado.

 

Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) ou Custo dos Serviços Prestados (CSP): O custo de realizar uma venda

Em uma DRE de franquia, CMV é a sigla para “Custo dos Produtos Vendidos” ou “Custo das Mercadorias Vendidas”. Também é conhecido como “CPV” (Custo dos Produtos Vendidos) ou “Custo das Vendas”.

O CMV representa o custo direto associado à produção ou aquisição das mercadorias ou produtos que foram vendidos pela franquia durante um determinado período de tempo, geralmente anual ou trimestral. Esse custo inclui todos os gastos necessários para produzir, adquirir ou disponibilizar os produtos para venda aos clientes.

Para franquias que lidam com produtos físicos, o CMV engloba despesas como:

  • Custo de matérias-primas: O valor gasto para adquirir as matérias-primas ou insumos necessários para a produção dos produtos.
  • Custo de mão de obra direta: O salário e os encargos dos funcionários envolvidos diretamente na produção dos produtos.
  • Custos de produção: Outros custos relacionados à fabricação dos produtos, como energia, manutenção de máquinas, entre outros.
  • Custos de transporte e logística: As despesas relacionadas ao transporte dos produtos até os pontos de venda ou distribuição.

Para franquias que fornecem serviços em vez de produtos físicos, o conceito de CMV é substituído pelo “Custo dos Serviços Prestados” (CSP), que engloba os gastos diretos associados à prestação dos serviços aos clientes.

O CMV ou CSP é um elemento fundamental na DRE, pois é subtraído das “Receitas de Vendas” para calcular a “Margem Bruta” da franquia. Essa margem mostra a eficiência da franquia em gerar lucro bruto após cobrir os custos diretos de produção ou prestação de serviços.

Monitorar e controlar o CMV é essencial para garantir que a franquia seja capaz de operar com eficiência e manter uma margem bruta saudável, que sustente suas despesas operacionais e resulte em lucratividade.

 

DRE e Margem Bruta: indicador de eficiência de processos

Na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) de uma franquia, a “Margem Bruta” é um importante indicador financeiro que representa a eficiência da franquia em relação aos seus custos de produção ou prestação de serviços. A margem bruta mostra a proporção do lucro bruto em relação à receita de vendas e é calculada da seguinte maneira:


Margem Bruta = (Receita de Vendas – Custo dos Produtos Vendidos) / Receita de Vendas

ou

Margem Bruta = (Receita de Vendas – Custo dos Serviços Prestados) / Receita de Vendas


A margem bruta é expressa em forma de porcentagem, e quanto maior for o valor, melhor será a eficiência da franquia em converter suas vendas em lucro bruto, após considerar os custos diretos de produção ou prestação de serviços.

A interpretação da margem bruta pode variar conforme o setor da franquia, mas, de maneira geral, uma margem bruta maior indica que a franquia está obtendo uma boa eficiência na produção ou prestação de serviços e consegue reter uma parcela significativa da receita de vendas após pagar os custos diretos. Isso é especialmente relevante, pois a margem bruta ajuda a franquia a cobrir as despesas operacionais e, eventualmente, a obter lucro líquido.

Por outro lado, uma margem bruta baixa pode indicar que a franquia está enfrentando altos custos de produção ou prestação de serviços em relação à receita gerada, o que pode requerer ajustes em sua estratégia, precificação ou otimização de processos para melhorar a eficiência operacional.

É importante ressaltar que, apesar de ser um indicador relevante, a margem bruta por si só não reflete a saúde financeira completa da franquia. Para uma análise mais abrangente, é necessário considerar outros elementos da DRE, como as despesas operacionais, impostos e outros custos, para obter uma visão geral do desempenho financeiro do negócio.

 

 

Despesas Operacionais: Todas as despesas necessárias para manter seu negócio funcionando.

Vamos falar sobre as “Despesas Operacionais” na (DRE) de uma franquia. Bora entender mais sobre esse assunto importante para a saúde financeira do seu negócio!

As despesas operacionais são aquelas despesas que estão diretamente relacionadas às operações diárias da sua franquia, mas não têm a ver com a produção ou aquisição dos produtos ou serviços vendidos. São gastos necessários para manter o negócio funcionando e conquistando resultados sólidos.

Vamos listar algumas das principais despesas operacionais:

  • Despesas com Pessoal: Aqui entram os salários, encargos trabalhistas e benefícios dos colaboradores que não estão diretamente envolvidos na produção ou prestação dos serviços. É a galera que faz o seu negócio acontecer!
  • Aluguel e Manutenção: Aqui consideramos o aluguel do espaço físico da franquia, além das despesas de manutenção, limpeza e segurança. Afinal, você precisa de um lugar bacana para atender os clientes.
  • Marketing e Publicidade: Investir em marketing é essencial para atrair mais clientes e promover a sua marca. Anúncios, campanhas digitais e automação, eventos promocionais… Tudo isso entra nas despesas de marketing e publicidade.
  • Aluguel e Manutenção: Aqui consideramos o aluguel do espaço físico da franquia, além das despesas de manutenção, limpeza e segurança. Afinal, você precisa de um lugar bacana para atender os clientes.
  • Fornecedores e Insumos: São os gastos com a compra de materiais e insumos que não estão diretamente relacionados aos produtos vendidos, mas são importantes para manter o negócio funcionando.
  • Despesas Administrativas: Essas são as despesas relacionadas à gestão e administração do seu negócio. Coisas como contadores, sistemas de gestão e seguros entram nessa categoria.
  • Serviços Terceirizados: Se você contrata serviços de terceiros, como contabilidade ou consultorias, esses gastos também entram nas despesas operacionais.
  • Despesas Financeiras: Aqui estão os juros e encargos de empréstimos e financiamentos que você pode ter usado para investir no crescimento da sua franquia.

Lembrando que as despesas operacionais são subtraídas da “Margem Bruta” para calcular o “Lucro Operacional.” Controlar esses gastos é fundamental para garantir a eficiência e lucratividade da sua franquia.

 

 

Margem Operacional: Entenda quanto de dinheiro sobra no negócio!

Preparados para saber mais sobre a “Margem Operacional” na DRE, sem perder a animação?!

Então, a “Margem Operacional” é tipo aquele salto no seu lucro que você consegue dar depois de passar pelos obstáculos dos custos de produção e outras despesas operacionais da sua franquia. É como se você fosse um atleta de parkour, pulando e desviando das despesas, e no final, você ganha uma medalha de lucratividade!

A Margem Operacional mostra o quanto de dinheiro sobra para você, depois de pagar todas as contas relacionadas às operações do seu negócio. É aquele dinheirinho extra que você tem para investir em novos projetos, expandir a franquia ou até mesmo curtir umas férias merecidas!

Para calcular a Margem Operacional, você pega a “Margem Bruta” (lembra dela? É a diferença entre as vendas e o custo dos produtos ou serviços) e subtrai as “Despesas Operacionais” (aquelas que você teve que enfrentar para manter o negócio funcionando).

Quanto maior a Margem Operacional, mais eficiente é a sua franquia em gerar lucro com as operações diárias. É como se você estivesse naquela pista de corrida, correndo mais rápido que todo mundo e ganhando a medalha de ouro do lucro!

Então, meus Primos e Primas, fiquem de olho nessa Margem Operacional! Se você conseguir aumentá-la, vai ser como dar um pulo duplo carpado para o sucesso financeiro da sua franquia! É hora de colocar em prática a sua habilidade de parkour financeiro e alcançar novos patamares na sua jornada empreendedora!

IMPORTANTE: Sempre que, para ter um bom desempenho nessa prova do lucro, é importante ter uma gestão eficiente, controlar as despesas, buscar novas oportunidades de negócio e nunca parar de aprender sobre e investimentos!

 

 

Despesas Financeiras: Gastos relacionados a empréstimos, juros ou outras despesas financeiras.

Imagine que a sua franquia resolveu fazer um empréstimo no banco ou financiar alguma coisa para investir no negócio, como se fosse um presentinho para expandir os seus horizontes!

Aí, as “Despesas Financeiras” são aquelas taxinhas que você precisa pagar para o banco ou para quem emprestou o dinheiro. É como aquele presentinho que você dá para o banco em agradecimento por ele ter te ajudado na sua empreitada.

Essas despesas incluem coisas como juros, que é uma taxa que o banco cobra por te emprestar o dinheiro, e outros encargos relacionados ao empréstimo ou financiamento. É como se o banco dissesse: “Olha, você pegou dinheiro emprestado com a gente para a sua franquia crescer, agora você tem que nos dar um pouquinho de volta!”

É importante ficar de olho nessas despesas financeiras, porque elas podem afetar o seu resultado final, ou seja, o tão esperado lucro da sua franquia. Se essas taxinhas ficarem muito altas, pode ser que o seu lucro diminua, e isso não é nada legal, né?

Então, quando pensar em pegar um empréstimo ou fazer um financiamento para a sua franquia, não se esqueça das despesas financeiras que virão junto com o “presente” do dinheiro. Afinal, é importante ter um planejamento financeiro bem bolado para garantir que as despesas não fiquem maiores que o seu lucro e para que você possa aproveitar o Natal e todos os dias do ano sem preocupações!

 

Lucro Antes do Imposto de Renda (EBITDA): O dinheiro que sua empresa tem antes da mordida do Leão

Pense o seguinte: você está prestes a receber o prêmio de “Empresário(a) do Ano”, mas antes de ganhar o troféu, você precisa passar por alguns obstáculos. Esses obstáculos são os impostos que você precisa pagar ao governo.

Então, o “Lucro Antes do Imposto de Renda” é aquele valor que a sua franquia ganhou ao longo do ano, mas antes de encarar os impostos. É como se fosse o dinheiro que você ganhou no jogo antes de ter que dividir com o “Leão” que fica de olho nos seus lucros.

O EBITDA é uma espécie de conquista financeira, mostrando o quanto a sua franquia conseguiu arrecadar em vendas e lucrar, antes de destinar uma parte para os impostos. É tipo quando você coleta muitas moedinhas no jogo e fica todo feliz com o progresso!

Lembrando que, para chegar ao “Lucro Antes do Imposto de Renda”, você precisa subtrair das suas receitas de vendas todos os custos e despesas operacionais. É como se você fosse um super-herói das , vencendo os desafios dos gastos e chegando ao EBITDA triunfante!

Então, para que você seja mesmo o “Empresário(a) do Ano” e leve o troféu para casa, é importante planejar bem, controlar as despesas e garantir que o EBITDA esteja forte e saudável, pronto para enfrentar o “Fiscal Monstro” dos impostos!

Vamos lá, empreendedores! Rumo ao EBITDA poderoso e ao sucesso nas ! Divirtam-se e prosperem! 🏆💰

 

Imposto de Renda: a mordida no lucro antes dos impostos.

Quando a franquia registra um Lucro Líquido positivo na DRE (ou seja, a receita de vendas foi maior do que todas as despesas, incluindo as despesas operacionais e financeiras), ela precisa pagar um percentual desse lucro em impostos ao governo. Esse percentual é definido pela legislação fiscal do país em que a franquia está localizada e pode variar de acordo com o porte da empresa e o regime tributário adotado.

Por exemplo, se a franquia obteve um lucro de R$ 100.000, e a alíquota de IRPJ é de 15%, ela deverá pagar R$ 15.000 ao governo como imposto de renda.

O Imposto de Renda na DRE é uma das últimas linhas antes de chegar ao Lucro Líquido (ou Prejuízo Líquido), mostrando que, antes de se chegar ao resultado final, é necessário deduzir esse valor a ser pago em impostos.

É importante que a franquia cumpra todas as obrigações fiscais e tenha uma gestão tributária eficiente, a fim de evitar problemas com a Receita Federal e garantir que os impostos sejam pagos corretamente e dentro do prazo.

Então, lembre-se sempre de incluir o Imposto de Renda na DRE da sua franquia para ter uma visão precisa do resultado financeiro do negócio e evitar surpresas desagradáveis na hora de acertar as contas com o “Leão”! 🦁💰

 

Lucro Líquido: O que sobra no bolso do empreendedor

Chegamos na última linha da DRE ( sim, é uma planilha ). Bem-vindos ao O “Lucro Líquido”, que representa o ganho real da franquia após considerar todas as receitas, despesas, impostos e outras variações financeiras. Se o valor for positivo, é considerado “Lucro Líquido”, indicando que a franquia obteve um resultado positivo em suas operações. Por outro lado, se o valor for negativo, é considerado “Prejuízo Líquido”, indicando que a franquia teve um resultado negativo durante o período.

O Lucro Líquido é uma das informações financeiras mais relevantes da DRE, pois indica a eficiência e a saúde financeira do negócio. Ele reflete o valor final disponível para distribuição aos acionistas, reinvestimento no negócio ou pagamento de dívidas. É como aquele prêmio que você ganha ao final de um jogo, após descontar todas as despesas e impostos que você enfrentou ao longo da jornada empresarial.

Ter um Lucro Líquido positivo é um ótimo sinal, pois mostra que a franquia foi capaz de gerar mais receitas do que gastou e é bem-sucedida em suas operações. No entanto, se o resultado for um Prejuízo Líquido, é hora de analisar o que pode ser ajustado para melhorar a rentabilidade e o desempenho financeiro da franquia.

Então, ao chegar na última linha da DRE, é hora de comemorar se o resultado for de Lucro Líquido e buscar soluções criativas e estratégias para reverter o cenário caso seja Prejuízo Líquido.

 


A análise de DRE de franquia é uma ferramenta poderosa para entender a saúde financeira do negócio e tomar decisões informadas. Compreender os principais pontos de análise, como receita total, custos diretos, despesas operacionais, margens de lucro, EBITDA e tendências financeiras, permitirá que você esteja preparado para enfrentar os desafios do .

Lembre-se de que o sucesso empresarial não acontece da noite para o dia, e é normal enfrentar altos e baixos ao longo da jornada. Com dedicação, conhecimento financeiro e orientações valiosas, você estará pronto para trilhar o caminho do sucesso.

A análise de DRE de franquia é um passo essencial para aqueles que desejam empreender com confiança. Invista tempo na compreensão dos números, tome decisões informadas e esteja preparado para colher os frutos do seu trabalho árduo.

 

 

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